A VLI comprou neste mês de abril 78 unidades de vagões Hopper HTT, destinados para o transporte de commodities agrícolas e fertilizantes. Os novos vagões incrementarão a capacidade de cargas da companhia no Corredor Norte, que liga os estados do Tocantins e do Maranhão, onde está prestes a ser oficialmente inaugurado um novo corredor logístico de fertilizantes.
“Temos resultados crescentes ano a ano no Corredor Centro-Norte, fruto da confiança dos clientes na eficiência e na segurança do sistema integrado da VLI. Os novos vagões chegam para dar vazão a este crescimento natural de carga, acrescido dos volumes da nova operação de fertilizantes”, afirma o diretor de Operações do Corredor Centro-Norte da VLI, Daniel Schaffazick.
De acordo com a VLI, os vagões Hopper HTT, desenvolvidos e produzidos pela Greenbrier Maxion, possuem três principais diferenciais: redução do comprimento sem perda de volume, diminuição da tara (peso) e aumento da vida útil. Com todas essas otimizações, há um incremento na capacidade de carga por trem.
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Também se destaca o sistema descarga rápida e o revestimento interno com pintura especial, que não retém a carga no interior do vagão. Além disso, as novas unidades possuem o sistema do truque Motion Control®, de alto desempenho e com redução do desgaste de componentes, gerando menor consumo de combustível e mais segurança. Desde 2020, a companhia já adquiriu mais de 300 vagões para sua frota do Corredor Norte.
“Os vagões proporcionam a máxima eficiência logística para a VLI, além de contribuir com meio ambiente com a redução do consumo de combustível e de emissão de carbono, favorecendo toda a cadeia e trazendo vantagem competitiva para o modal ferroviário. O comprometimento com o meio ambiente não é mais uma opção e sim um pré-requisito de sobrevivência na nossa forma de fazer negócio”, observa o presidente da Greenbrier Maxion, Eduardo Scolari.
Novo corredor de fertilizantes
O novo corredor de fertilizantes do Arco Norte brasileiro é resultado de uma parceria entre a VLI e a Companhia Operadora Portuária do Itaqui (Copi), interligando o terminal da Copi, no Maranhão, ao Terminal Integrador de Palmeirante, construído e operado pela VLI no Tocantins.
Os investimentos iniciais do projeto é de aproximadamente R$ 200 milhões, com uma capacidade inicial de movimentação de 1,5 milhão de toneladas ao ano. A partir do Terminal de Palmeirante, os insumos atenderão aos produtores situados numa área que abrange os estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia e Piauí, além de Tocantins, Maranhão e do Distrito Federal.