A cidade de São José dos Campos (SP) sedia, desde ontem, dia 13 de junho, a 11º edição da Logisvale Internacional – Feira da Indústria, Serviços e Comércio Exterior do Vale do Paraíba. O evento, que tem continuidade hoje, tem como meta estimular o debate sobre temas como indústria, transporte, infraestrutura, logística, comércio exterior, além de estimular o fomento à economia e aos setores produtivos da região.
Além de atividades extras como as Rodadas de Negócios, o evento traz palestras e debates a respeito de temas relevantes para o Vale do Paraíba como a implantação e perspectivas de negócios da Região Metropolitana, composta de 39 municípios e estimativa de investimentos da ordem de R$ 440 bilhões até 2015, a infraestrutura regional para o futuro da carga do Vale e as oportunidades de negócios para as empresas com o fim da lei da “Guerra dos Portos”.
O destaque do dia de hoje fica por conta da rodada de negócios, iniciativa realizada pela São Paulo Chamber of Commerce (SPCC), órgão da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que atua na promoção das relações comerciais entre empresas brasileiras, principalmente paulistas, com o resto do mundo. Participarão da atividade o Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (CECIEx) e representantes da Bélgica, Itália, México, Haiti, Líbano, Argentina, Panamá e Líbano.
Repercussão
Na abertura do evento o prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury, destacou a importância logística do município, localizado próximo à divisa com Rio de Janeiro e Minas Gerais, o que estimula e facilita os negócios e a movimentação de cargas com destino ou origem nestes estados. Além disso, lembrou que as principais indústrias instaladas na cidade – Embraer, General Motors e Petrobras – têm relação direta com a atividade logística.
Cury aproveitou a oportunidade e fez um alerta. “A logística ainda é um gargalo. É preciso o debate para que os problemas sejam solucionados”, afirma.
Esta é a mesma opinião do presidente da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos (ACI), Felipe Cury. “Temos que nos unir para reduzir o custo logístico”, diz. Para ele, a região precisa ser olhada como um todo e não de maneira individualizada.