Veículos e aeronaves começam a operar em todo o Brasil
Dois meses após anunciar seu plano de investimentos na ordem de R$ 5 milhões para ampliação de sua frota rodoviária, a JadLog começa a operar com os novos veículos e divulgar as operações. Ao todo, três caminhões dos dez adquiridos e 40 veículos leves – total de 100 – já estão transportando os itens para a companhia. De acordo com o diretor, Ronan Hudson, até o final do ano todos os equipamentos estarão circulando.
O executivo conta os benefícios trazidos pelo aumento da frota. Segundo ele, a empresa já atende 23 capitais brasileiras com veículos próprios. “Esta aquisição fará com que passemos a realizar as transferências com frota própria também nas cidades de Porto Velho e Rio Branco, atendidas anteriormente por empresas parceiras”, diz. A previsão é que até o final do primeiro semestre as duas cidades estejam operando com veículos JadLog. Hudson faz um lembrete. Os municípios de Manaus e Boa Vista continuarão com as movimentações sob responsabilidade de terceiros uma vez que a adoção de próprios nestas localidades ainda não se justifica.
Ampliar o raio de atendimento também faz parte da estratégia da companhia com os investimentos. “A ampliação da frota nos permite, agora, atingir cidades de menor porte, mas estratégicas logisticamente, como Caicó (RN) e Santarém (PA)”, afirma.
Aviação
Já no modal aéreo, que exigiu um total de US$ 7,9 milhões, a primeira aeronave das três encomendadas – duas Grand Caravan com capacidade para 1,5 tonelada, da Cessna, e um ATR 42 com capacidade para cinco toneladas –, que cobrirá a rota Navegantes (SC)-Curitiba-São Paulo, inicia os trabalhos até o final do mês de abril. O segundo Cessna começa a voar cumprindo a malha Vitória-Rio de Janeiro-São Paulo no mês de setembro. Já o ATR 42, sem data para iniciar as operações, será aplicado na rota Salvador-São Paulo.
Há planos de expansão no modal aéreo. O executivo adianta que, dependendo do crescimento, mais uma aeronave Grand Caravan será colocada em operação ainda este ano. “Ainda não há nada negociado formalmente. Definiremos no segundo semestre se mais um avião será aplicado na operação”, resume.
Hudson é otimista. “Em 2008, faturamos R$ 60 milhões e para esse ano a meta é obter R$ 105 milhões”, diz. Deste total, o modal aéreo responde por 75%.