Montadora encerrou 2007 com uma produção de 39.410 caminhões
A Volkswagen Caminhões e Ônibus informa que já tem toda a sua produção vendida até o próximo mês de março, mantendo os níveis atingidos em 2007. No ano passado, a montadora produziu 47.224 veículos entre caminhões e ônibus (33% a mais do que no ano anterior), tornando-se, segundo seus números, a maior fabricante de caminhões no Brasil com um total de 39.410 unidades.
Segundo o presidente da companhia, Roberto Cortes, a aceitação dos produtos demonstrada pelos índices de 2007 já garantiu a encomenda de toda a produção da fábrica de Resende (RJ) até o terceiro mês do ano. Ele enfatiza que, em 2008, será inaugurada a primeira fase dos novos investimentos como, por exemplo, o Centro Logístico, que está em fase de acabamento.
Nas vendas domésticas os números de 2007 foram otimistas, começando pelo volume de caminhões no atacado em dezembro – 2.308 unidades. De janeiro a dezembro, foram comercializados 29.676 veículos, o que, de acordo com a fabricante, garantiu a liderança no mercado acima de cinco toneladas, com 31% de participação e crescimento de 32% frente a 2006. Números do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) dão conta de que em 2007 foram licenciados 28.929 caminhões Volkswagen – participação de 30,4% e crescimento de 28% em relação ao ano anterior.
Quanto às exportações, a montadora encerrou 2007 com 10.823 unidades enviadas ao exterior, registrando um aumento de 10% sobre 2006. Argentina, Chile, México, Angola, Nigéria e África do Sul são alguns dos países que mais adquiriram produtos da marca.
Investimento
As estratégias para os próximos anos a fim de manter a taxa de crescimento no Brasil estão definidas. Entre 2008 e 2012, a Volkswagen Caminhões e Ônibus divulga que investirá R$ 1 bilhão na ampliação de sua capacidade produtiva, no desenvolvimento de novos produtos, além da introdução de tecnologias que otimizam o consumo de combustível e preservam o meio ambiente.
A verba será dividida entre o desenvolvimento de novas motorizações para caminhões e ônibus, criação de linhas de produtos em nichos ainda não explorados, novos modelos e aplicações da linha atual e pesquisa de fontes alternativas de combustíveis, bem como sua eficiência. Também estão previstos recursos para o aumento da capacidade produtiva da fábrica de Resende.