TA reestrutura filial São Paulo

     A nova unidade está instalada em sede própria e ocupa uma área de 36 mil m², dos quais 15 mil m² são de área construída, dispondo de 48 docas, 36 delas niveladoras (eletro-hidráulicas), da Marksell. Nela, podem ser carregados simultaneamente até 54 veículos e a capacidade instalada é para até 400 mil despachos por mês, ou cerca de 21 mil toneladas em volume.

     A unidade conta ainda com três pisos de estacionamento, heliponto, alojamento completo para o descanso de motoristas, uma base da Universidade do Transporte, Hotel e Restaurante. Conta também com toda a estrutura de segurança, com monitoramento completo e área segregada para produtos com alto valor agregado. O centro de distribuição é bem servido por iluminação natural e recebeu estrutura de TI para a emissão automatizada de conhecimentos e manifestos, podendo imprimir inclusive em código de barras, que é a tendência, segundo declarou Celso Delle Donne Luchiari, diretor-geral da TA Holding .

     A filial tem cerca de 200 funcionários e a empresa investiu nela, ao longo de oito anos, cerca de R$ 30 milhões, incluídos o terreno e a construção. Os recursos foram 100% próprios.

     O ano de 2004 vem sendo de ampliação da estrutura da TA. No início do ano, ela assumiu as filiais da Águia Branca Cargas no Rio de Janeiro e no Espírito Santo; houve a reestruturação das filiais Bauru (SP) e São Paulo e, em outubro, estão previstas as inaugurações das filiais paranaenses de Cascavel, Maringá e Londrina.

     Segundo Carlos Panzan, sócio-diretor da TA, isto faz parte da estratégia de crescimento da empresa na região Sul, que começou por Santa Catarina e, em 2005, deve atingir também o Rio Grande do Sul. Juntos, Sudeste e Sul representam cerca de 75% do total movimentado pela empresa. Somente a filial São Paulo representa cerca de 40% do total movimentado e serve de base para o atendimento da região Sul, que antes era feito por Campinas (SP), já que a filial paulistana não tinha estrutura suficiente.

     Mas os planos da TA para São Paulo não param por aí. A empresa planeja transformar a filial em um hub de cargas e já tem em andamento estudos, conduzidos pela Siemens, para uma estrutura que automatiza totalmente as operações do CD São Paulo. Incluindo estruturas em dois níveis e correias transportadoras, a idéia do projeto é fazer dele uma unidade de cross-docking, tornando mais rápido o ciclo de separação e distribuição, com gerenciamento em tempo real e redução da mão-de-obra, do manuseio e dos danos às cargas. Previsto para entrar em operação já no final do próximo ano, ao menos parcialmente, o projeto deve aumentar a capacidade de despacho da filial para até 8.400 volumes por hora.

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