Os veículos são produzidos na fábrica da montadora em Resende, no Rio de Janeiro, e seguem para Puebla, no México. Atualmente, a TDS recebe 150 caminhões por dia em suas docas, em Santo André (SP), os quais trazem componentes de mais de uma centena de fornecedores de componentes automotivos destinados ao mercado externo. Até o fim do ano, 300 veículos serão enviados para o México, alimentando a nova fábrica da Volkswagen. A operação crescerá progressivamente até completar 2.000 unidades exportadas por ano Após recebidos nas docas de Santo André e armazenados, os produtos são embalados, protegidos contra a corrosão e acondicionados em contêineres para transporte ao Porto de Santos. São 40 contêineres exportados por dia. Operação Tier Zero Como as montadoras estão mais concentradas na concepção, produção, venda e distribuição de seus veículos, procuram terceirizar as atividades não relacionadas. A TDS, com o Tier Zero, encarrega-se dos serviços de armazenagem, submontagem, seqüenciamento para linhas de montagem e coordenação de toda a cadeia de suprimentos. "Dessa forma, a montadora pode realocar pessoal para outras operações nas quais é especialista", afirma André Rojas, diretor de desenvolvimento de negócios da TDS Logística. A operação local da TDS adota práticas avançadas na área automotiva, incluindo montagem de módulos, engenharia de embalagens, logística inbound e outbound. A TDS prevê um aumento de 20% no faturamento até o final do ano e a triplicação dos resultados até 2006. No Brasil, a companhia estuda a introdução de softwares e sistemas de logística aplicados globalmente. Da receita local da empresa, 85% provêm das operações outbound, que representam as exportações via CKD e SKD de autopeças para montadoras. "Estamos concentrando esforços na área de exportação de veículos e componentes de reposição da Volkswagen e Audi, a maioria em regime CKD, especialmente para China e África do Sul", destaca André Rojas.