A Nestlé Brasil inaugurou um centro de distribuição regional no Rio de Janeiro, após um investimento total de R$ 140 milhões. Com isso, a empresa passa a operar com sete CDs pelo país, reduzindo o tempo de entrega da mercadoria em até 80% de acordo com a região, gerando, ainda, uma redução de 1 milhão de toneladas de CO² por ano no Brasil.
"No final de 2021 decidimos fazer uma revisão de toda a nossa malha com o objetivo de aumentar a agilidade e a flexibilidade na distribuição a partir dessas centrais de atendimento nas principais regiões onde identificamos a necessidade de ganhar velocidade no tempo de entrega, em especial para o varejo local. Ao estarmos mais próximos dos clientes nessas regiões, com abastecimento eficiente e ágil, temos uma redução média no prazo de entrega em 60%", diz Marcelo Nascimento, vice-presidente de Supply Chain da Nestlé Brasil.
Inaugurações
Em maio de 2022, a empresa iniciou a operação do novo CD regional no Rio Grande do Sul, em Nova Santa Rita, para trazer mais agilidade na operação logística e entrega a clientes no Sul do País. A unidade tem 20 mil m², capacidade operacional para expedir 150 toneladas de produtos por dia e armazenar 8 mil pallets – o equivalente a mais de mil itens.
Já em abril de 2023, a empresa inaugurou seu primeiro Centro de Distribuição no Rio de Janeiro, localizado em Xerém, em Duque de Caxias. O novo CD dispõe de uma área útil de 10 mil m², com 7 mil posições de pallets e 24 mil toneladas/ano de produtos movimentados. A estratégia de investimentos contempla mais dois novos CDs até o próximo ano.
Novas tecnologias
De acordo com a empresa, houve investimento pesado nos últimos anos em ferramentas de gestão de transporte com algoritmos que otimizam rotas e ocupação de veículos. Os depósitos e centros de distribuição estão se modernizando para aumentar a produtividade, o que contempla automatização e uso de robôs, veículos autoguiados, docas com carga e descarga automática, entre outros benefícios do investimento em modernização.
Nos CDs operados pela Nestlé, a companhia adota o sistema Voice Picking, em que as instruções para o deslocamento das cargas no armazém são feitas por voz e a leitura gera dados que são transmitidos e armazenados por um sistema específico.
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