O mercado de condomínios logísticos de alto padrão nacional fechou o primeiro trimestre do ano com números que ainda não refletem o otimismo demonstrado pelo setor. Segundo estudo da Colliers International Brasil, a absorção líquida do período foi de -76 mil m², dado bem inferior ao registrado no trimestre anterior, quando a absorção líquida foi de 219 mil m². Ao contrário do verificado nos demais estados brasileiros, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul encerraram o primeiro trimestre com absorções líquidas positivas.
Os estados do Sul do país tiveram uma absorção líquida total de 35.642 m² (Paraná / 29.686 m², Santa Catarina / 3.083 m², e Rio Grande do Sul / 2.873 m²), já Pernambuco apresentou uma absorção de 2.157 m². “Foram regiões que se destacaram no Brasil”, comenta Eduardo Gabriel, gerente da Área de Logística da Colliers International Brasil.
Ainda segundo o gerente, o mercado está mais otimista com algumas medidas relacionadas à economia, como a queda dos juros. A expectativa é de redução do desemprego e aumento do consumo. “As decisões ainda não tiveram resultado prático, mas no decorrer do ano, com a diminuição da entrega de empreendimentos e o aumento da absorção, o mercado deve se estabilizar”, explica Gabriel.
O inventário do Brasil é de 12.718 milhões de m², sendo que a taxa de vacância está em 26%, um ponto percentual acima do praticado no último trimestre de 2016. Em relação ao preço médio pedido de locação, o valor segue em R$ 20,00 m² / mês.