Auditores fiscais da Receita Federal deram início, nesta terça-feira (26), a uma greve nacional por tempo indeterminado. A paralisação tem como principal objetivo pressionar o Governo Federal para um reajuste salarial, devido a perdas inflacionárias acumuladas desde 2016. O movimento já provoca reflexos na logística, especialmente no setor de e-commerce, devido a atrasos nos processos aduaneiros.
A decisão pela greve foi tomada em assembleia geral do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) no último dia 21. A categoria critica a ausência de avanços nas negociações com o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) e a falta de isonomia em relação a outros grupos de servidores.
Segundo o Sindifisco Nacional, o vencimento básico dos auditores está congelado desde 2016, com exceção do aumento de 9% negociado em 2023.
A categoria segue mobilizada em Brasília, com protestos em frente ao Ministério da Economia, e exige a retomada das negociações salariais e a abertura de mesas específicas. Sem avanços concretos, o movimento pode se prolongar, com impactos significativos na arrecadação e na eficiência logística do país.