A Souza Cruz, que atende mais de 300 mil pontos de venda no país, a maior parte de forma direta, adotou um novo projeto logístico a fim de adequar suas movimentações e manter as metas de entregas. O trabalho consistiu em aplicar o conceito de logística colaborativa, que une planejamento, inteligência na análise de dados e tecnologia para fazer com que os produtos sejam entregues dentro do prazo, com segurança para todos os envolvidos no processo.
Nesse modelo, a companhia utiliza plataformas de crowdshipping, conceito de distribuição de bens oriundo da economia compartilhada e de aplicativos a fim de realizar as entregas do last mile com um número maior número de veículos, mas de menor porte. Dessa forma, a Souza Cruz tem a possibilidade, ainda, de fracionar as cargas e diminuir a distância entre as entregas de diversas outras empresas.
O conceito já está em operação no Rio de Janeiro, por exemplo. Na capital fluminense, 60% das entregas da Souza Cruz já foram pulverizadas para diversas modalidades de transporte. Vans e caminhões foram substituídos por bicicletas, motos e carros.
Outra aposta é o fracionamento de cargas, fazendo com que a empresa ganhe capilaridade ao firmar acordos com diversas marcas no segmento de bens de consumo. O objetivo com a medida, segundo a empresa, é diluir riscos e custos e fazer com que seus produtos cheguem a todos os pontos de venda.
“Esses novos drivers devem permanecer e serão desenvolvidos mais e mais, trazendo formas de operar do B2C para o B2B, agregando agilidade e resiliência à nossa malha. Esse é o caminho que a Souza Cruz pretende trilhar. Por isso, investimos em tecnologia, inteligência e plataformas diversas para garantir a eficiência e a segurança da operação”, pontua o head de Logística e Inovação da Souza Cruz, Roberto Hasil.