A Santos Brasil finalizou o 3º trimestre do ano com incremento de 3,5% na movimentação de contêineres em seus três terminais de Santos, Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA), totalizando 235.853 unidades operadas no período. Esse crescimento, comparado com o mesmo período de 2014, é reflexo do aumento de 4,4% no total de contêineres movimentados pela Companhia no Porto de Santos.
No Tecon Santos, o desempenho positivo registrado também é consequência dos ajustes das linhas de navegação, que se iniciaram após o aumento de capacidade do porto observado em agosto de 2013. Em junho e agosto deste ano, o maior terminal da América do Sul passou a receber dois novos serviços de navegação, que atuam em rotas para a costa oeste do continente sul-americano e para a África, respectivamente. Tendência observada desde o 2T15, o market share em Santos apresentou novamente recuperação, saltando de 32,5% no 3T14 para 33,1% no 3T15.
O Tecon Vila do Conde manteve sua trajetória operacional ascendente com 11.236 contêineres movimentados no período, volume que supera em 7,5% a movimentação do terminal no 3T14. No acumulado até setembro, o crescimento foi de 25,9%. Já o Tecon Imbituba encerrou o trimestre com 33.381 toneladas movimentadas em sua operação de carga geral no 3T15 com crescimento de 139,2%. No acumulado do ano, a evolução foi de 175,2% com total de 145.307 toneladas. Já o Terminal de Veículos (TEV) movimentou 47.714 veículos no período com crescimento acumulado de 2,2%.
No mix de serviços da Santos Brasil, as operações de transbordo foram responsáveis por 33,1% do total movimentado no 3T15. No 3T14, este indicador era de 29%. A cabotagem atingiu 25,9% ante 23,4% no mesmo período do ano passado. O mix de contêineres cheio-vazio apontou recuperação no último trimestre com total de 79,2% de contêineres cheios em comparação com 77,8% registrados no 3T14 – a mesma tendência foi constatada entre janeiro e setembro deste ano com 76% de cheios versus 73,3% em 2014.
No segmento de Logística, a empresa contabilizou redução de 35% do total de contêineres armazenados no 3T15, segundo a empresa em consequência direta da redução da atividade econômica nacional e da diminuição de importação de insumos para a indústria automobilística.
A receita líquida consolidada ajustada do 3T15 atingiu R$ 226,7 milhões com queda de 8,8% no comparativo com o 3T14. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do segundo trimestre ajustado para efeitos não recorrentes foi de R$ 44,7 milhões com margem de 19,7%. A companhia ainda fechou o trimestre com um saldo de caixa de R$ 234,6 milhões e dívida líquida de R$ 131,5 milhões, equivalente a 0,6 vezes o Ebitda dos últimos 12 meses.