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Grupo Deutsche Post DHL divulga balanço do primeiro trimestre

Foi registrado crescimento de 8,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando 14,8 bilhões de euros
Por Redação em 25 de maio de 2015 às 12h09 (atualizado em 22/11/2015 às 23h03)

O Grupo Deutsche Post DHL divulgou balanço do primeiro trimestre deste ano. Segundo o grupo, houve crescimento de 8,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando 14,8 bilhões de euros (em 2014 foi de 13,6 bilhões de euros).

Após correção decorrente de efeitos cambiais positivos, a receita também aumentou, apresentando melhora em todas as divisões, o que contribuiu para um crescimento orgânico de 2,1%. Estes dados refletem um crescimento sólido das receitas e dos volumes de negócios no segmento de correspondências expressas internacionais, bem como no setor alemão de encomendas.

Grupo Deutsche Post DHL divulga balanço do primeiro trimestre
O lucro operacional do grupo teve uma diminuição de 1,0% no primeiro trimestre, alcançando 720 milhões de euros, principalmente devido ao fraco desempenho registrado pela divisão Global Freight Forwarding e aos custos de reestruturação planejados e não recorrentes da divisão Supply Chain.

"Tivemos um início de ano moderado, como já esperávamos", disse Frank Appel, CEO do Grupo Deutsche Post DHL. "Nossa estratégia, voltada ao crescimento do comércio eletrônico (e-commerce) e aos mercados emergentes, em particular, está progredindo. Ao mesmo tempo, à medida que migramos da nossa Estratégia 2015 para nossa nova Estratégia 2020, estamos assumindo conscientemente a necessidade de implementar uma série de medidas específicas. Estas medidas irão nos permitir construir uma base sólida para levar adiante nossas prioridades”.

O aumento de receitas em relação ao ano anterior teve contribuição das divisões da DHL de 10,9% para alcançar o montante, enquanto a divisão de Postagens, Comércio Eletrônico (e-commerce) e Encomendas (PeP) contribuiu com 3,6%. Após os ajustes referentes aos efeitos do câmbio, a receita do grupo aumentou em 2,1%.

O EBIT consolidado apresentou uma diminuição de 1,0% nos primeiros três meses, alcançando 720 milhões de euros (em 2014 foi de 727 milhões de euros). A divisão de Postagens, Comércio Eletrônico (e-commerce) e Encomendas (PeP) aumentou o EBIT em 0,8%, alcançando a marca de 399 milhões de euros, com o crescimento dinâmico contínuo dos negócios de encomendas compensado por novas quedas nos volumes de correspondências e custos mais elevados.

A divisão Express registrou um aumento no lucro operacional de 20,3%, alcançando 332 milhões de euros no primeiro trimestre, devido ao sólido e contínuo crescimento dos negócios de Encomendas Internacionais com Tempo Definido (Time Definite International - TDI). Por outro lado, o EBIT da divisão Global Freight Forwarding diminuiu para 17 milhões de euros (em 2014 foi de 49 milhões de euros), principalmente, devido ao impacto do programa de transformação da divisão e da pressão constante sobre as margens dentro do mercado global. O lucro operacional da divisão de Supply Chain diminuiu no primeiro trimestre para 53 milhões de euros (em 2014 foi de 85 milhões de euros), devido a custos não recorrentes relacionados ao programa de otimização.

O lucro líquido consolidado teve uma discreta diminuição de 1,4% no primeiro trimestre, alcançando 495 milhões de euros (em 2014 foi de 502 milhões de euros). Isto corresponde a um lucro básico por ação de 0,41 euros (em 2014 foi de 0,42 euros).

A divisão Express registrou aumentos significativos tanto em suas receitas quanto em seus lucros nos primeiros três meses do ano. As receitas cresceram 12,5% no primeiro trimestre, alcançando 3,2 bilhões de euros (em 2014 foram de 2,9 bilhões de euros). Após os ajustes decorrentes de efeitos cambiais, o aumento somou 2,3%, retido por sobretaxas de combustível mais baixo. O principal fator da tendência positiva sustentada na divisão Express foi o sólido crescimento dos negócios de Encomendas Internacionais com Tempo Definido (Time Definite International - TDI), onde os volumes do primeiro trimestre subiram 7,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A divisão apresentou desempenho ainda melhor em relação ao lucro operacional. O EBIT aumentou 20,3%, alcançando 332 milhões de euros (em 2014 foi de 276 milhões de euros). Isso demonstra mais uma vez os efeitos positivos do aumento de volume. A margem do EBIT aumentou para 10,2% no primeiro trimestre, em comparação com o valor de 9,6% do ano anterior.

Apesar do ambiente de mercado ainda desafiador, as receitas registradas pela divisão Global Forwarding tiveram um aumento de 7,6%, alcançando 3,8 bilhões de euros (em 2014 foram de 3,5 bilhões de euros). Após os ajustes decorrentes de efeitos cambiais, a receita aumentou em 2,7%. Os volumes de frete marítimo aumentaram em 2,3% nos primeiros três meses de 2015, enquanto os volumes de frete aéreo permaneceram aproximadamente no mesmo nível do ano anterior (com um aumento discreto de 0,3%).

Por outro lado, o lucro operacional da divisão apresentou um declínio acentuado passando a 17 milhões de euros no primeiro trimestre (em 2014 foi de 49 milhões de euros). Isto se deve à pressão constante da margem no mercado global, bem como aos custos diretos e indiretos relacionados ao programa de transformação. Na sequência deste fraco desenvolvimento, a nova gestão da divisão irá se concentrar intensamente no aprimoramento do seu desempenho operacional. Em paralelo, serão analisados em detalhe os resultados dos países que serviram de piloto para o programa de transformação, bem como o impacto do alinhamento organizacional em todo o mundo implementado como parte desta mudança.

As receitas da divisão de Supply Chain aumentaram em 12,4% no primeiro trimestre do ano, alcançando 3,9 bilhões de euros (em 2014 foram de 3,5 bilhões de euros). Após os ajustes decorrentes de efeitos cambiais, as receitas tiveram um aumento de 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A divisão foi capaz de celebrar novos contratos comerciais com um volume de 260 milhões de euros (anualizado), particularmente nos setores Automotivo, de Consumo, de Ciências Biológicas e Saúde. O EBIT diminuiu para 53 milhões de euros no primeiro trimestre (em 2014 foi de 85 milhões de euros). Os custos planejados não recorrentes relacionados ao programa de otimização da divisão Supply Chain foram os principais responsáveis por essa diminuição. A divisão pretende aproveitar o programa de otimização para aumentar as margens de 4% a 5% até 2020 através de uma padronização mais avançada, maior eficiência e melhor utilização das economias de escala.

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