A Wilson, Sons anuncia que alcançou receita líquida de US$ 157,5 milhões, Ebitda de US$ 47,4 milhões e lucro líquido de US$ 16,9 milhões no terceiro trimestre de 2012. De acordo com a companhia, os números foram impulsionados pelos resultados dos negócios de Terminais de Contêineres, Rebocagem e Embarcações Offshore.
Segundo o CEO da Wilson, Sons, Cezar Baião, os resultados deste trimestre ratificam a consistência e robustez do modelo de negócios adotado. “Mesmo diante de um período turbulento, repleto de incertezas macroeconômicas, a companhia registrou um fluxo de caixa operacional muito forte”, diz. O executivo completa dizendo que a empresa continua confiante nos fundamentos de um modelo de longo-prazo e diligentes na execução dos programas de investimento.
Destaques por negócio
A receita de Terminais Portuários de US$ 58,4 milhões foi prejudicada pela variação cambial sobre as receitas em reais e por resultados mais fracos nos serviços de longo curso dos Terminais de Contêineres. As principais quedas vieram de cargas congeladas e arroz. Além disso, o fim das operações da Brasco com a Petrobras no porto público do Rio e Janeiro no final de 2011, com representatividade de 30% na receita da empresa, também ajudam a explicar a queda no faturamento do negócio.
Já a Logística apresentou queda de 42% no Ebitda acumulado do ano em função da descontinuação de diversas operações dedicadas. Os destaques para 2012 são o início da operação dos centros de distribuição em Itapevi (SP) e Suape (PE) e a expansão do terminal alfandegário EADI Santo André (SP).
O Ebitda do negócio de Rebocagem cresceu 22% na comparação trimestral devido ao melhor mix de preços praticados. A Wilson, Sons vem registrando crescimento do número de atendimentos a embarcações com maiores capacidades de carga, o que tem alavancado a receita do negócio apesar da queda no número de manobras portuárias. Os menores custos de manutenção e a renegociação dos contratos de seguro também impulsionaram os resultados durante o período.
A evolução das receitas e EBITDA em Embarcações Offshore foi consequência da maior frota operacional e dos maiores daily rates médios cobrados devido à renegociação de preços de duas embarcações com a Petrobras. O lançamento das novas embarcações Sterna e Batuíra ao longo de 2012 também contribuíram para os bons níveis de receita e rentabilidade.
As receitas do Estaleiro por sua vez foram afetadas pela desvalorização cambial, devido à maioria de suas atividades serem negociadas em reais. No acumulado do ano, o Ebitda foi impactado por algumas despesas pré-operacionais para o Guarujá II. O destaque para o novo estaleiro é a retomada na construção de embarcações 100% para terceiros, como é o caso do ROVSV para a Fugro.