O Grupo Panalpina registrou um lucro bruto de 744 milhões de francos suíços (CHF) – o equivalente a cerca de 1,018 bilhão de dólares –, no primeiro semestre de 2011, número que representa um crescimento de 5% em relação ao mesmo período do ano passado.
A América do Norte registrou o maior crescimento do lucro bruto em moeda local, seguida de perto pela América Latina. O crescimento na América do Norte foi apoiado pelo setor de petróleo e gás, que ganhou impulso e novos negócios em outros setores. Nos demais segmentos, o aumento do lucro bruto foi liderado pelo frete aéreo.
No segundo trimestre de 2011, o lucro bruto da companhia diminuiu 2%, para CHF 371 milhões. Com o ajuste cambial, o aumento foi de 10%, apoiado pelo crescimento orgânico em todas as regiões e segmentos, especialmente na América do Norte e na América Latina. Além disso, a força do franco suíço afetou consideravelmente os resultados financeiros da Panalpina.
“Há um ano, nós nos propusemos a restaurar a rentabilidade em 2011. Já na metade do ano, podemos dizer que estamos no caminho certo. Estou satisfeita com o elevado crescimento orgânico dos lucros brutos em nossas regiões da América do Norte e da América Latina, além do Pacífico Asiático”, afirma a CEO do Grupo, Monika Ribar.
Contudo, o programa de restauração da rentabilidade da Panalpina, iniciado no ano passado, impactou no desenvolvimento dos volumes: “Após rescindir alguns contratos de alto volume e baixa margem, não conseguimos compensar com rapidez suficiente por meio de novos negócios. A desaceleração do mercado no segundo trimestre de 2011 não ajudou”, explica Monika.
O Grupo alcançou um Ebitda de CHF 54 milhões no segundo trimestre do ano, diante de CHF 109 milhões no primeiro semestre. A margem entre o Ebitda e o lucro bruto aumentou de 12,4% para 14,7% no ano.
A CEO do Grupo Panalpina prevê ainda que o crescimento do comércio e do mercado mundiais enfraqueça mais do que o esperado. Por isso, a Panalpina reduziu suas expectativas de crescimento do mercado em 2011 para 1% - 2% no setor de frete aéreo e para 5% no setor de frete marítimo. “Em um mercado em desaceleração, será difícil igualar ou mesmo superar o crescimento do mercado em 2011, mas precisamos definir a base para o crescimento sustentável e rentável no futuro”, finaliza.