Companhia registra US$ 575,6 milhões e supera em mais de 20% a receita obtida em 2009
O operador logístico Wilson, Sons divulgou, na última sexta-feira (25), os resultados de faturamento relativos ao ano de 2010. A companhia obteve uma receita anual de US$ 575,6 milhões, número que representa um crescimento de 20,4% na comparação com 2009, quando foram registrados US$ 477,9 milhões.
A movimentação anual apresentou recorde de 928,7 mil TEUs, registrando crescimento de 4,6% em relação a 2009 – com 888,3 mil TEUs – apesar do impacto negativo da valorização do real em 2010. O Ebitda anual foi de US$ 121,4 milhões, queda de 5,4% em relação a 2009 (US$ 128,4 milhões).
A Wilson, Sons realizou ainda, no ano de 2010, investimentos de US$ 190,3 milhões em projetos de expansão da frota de navios de apoio offshore e rebocadores, na aquisição de novos equipamentos no Tecon Rio Grande e em obras de expansão do Estaleiro Guarujá e do Tecon Salvador. “A companhia ratificou o seu empenho com o desenvolvimento da infraestrutura portuária, marítima e logística do Brasil, sempre com o intuito de atender a demanda de nossos clientes e conquistar as inerentes oportunidades nas áreas de comércio internacional, petróleo e gás e economia doméstica brasileira”, afirma Cezar Baião, CEO das Operações no Brasil.
Na área de logística, a Wilson, Sons obteve uma receita líquida de US$ 102,4 milhões, acréscimo de 35,2% sobre os US$ 75,8 milhões registrados em 2009, impulsionada pela valorização do real, que aqueceu as importações, e pelo aquecimento da indústria brasileira, que impactou positivamente no transporte de contêineres.
Brasco
A Wilson, Sons registrou ainda uma evolução de 84,2% na receita anual da Brasco, companhia especializada no apoio logístico integrado para a indústria de óleo e gás, como reflexo dos maiores níveis de serviços prestados aos clientes com contratos de longo prazo em função da forte demanda por parte das companhias de petróleo. Foram US$ 49,2 milhões ante US$ 26,7 milhões obtidos em 2009.
Segundo a Wilson, Sons, clientes que utilizavam serviços por meio de operações spot – que caíram de 108 em 2009 para 58 em 2010 –, assinaram contratos para reclassificar suas atracações como regulares, modalidade que saltou de 526 clientes em 2009 para 617 em 2010. Além da mudança no mix de atracações, justificam o crescimento a maior demanda por serviços auxiliares, como armazenagem, transportes, gestão de resíduos, aluguéis de contêineres e também a utilização de equipamentos e pessoal da companhia adquirida.
Em junho de 2010, a Wilson, Sons passou a ser proprietária de 100% da Brasco Logística Offshore em uma negociação que movimentou R$ 15,5 milhões.