Receita líquida atingiu R$ 2,5 bilhões, queda de 19,3% sobre 2008
A Randon Implementos e Participações encerrou 2009 com receita bruta total, antes da consolidação, de R$ 3,7 bilhões, recuo de 18,6% se comparado com 2008. A receita líquida consolidada atingiu R$ 2,5 bilhões, com queda 19,3% sobre o ano anterior. O Ebitda de R$ 300,8 milhões também teve queda de 42,2% comparado a 2008 e o lucro líquido consolidado ficou em R$ 138,9 milhões, 39,9% menor do que 2008. As exportações consolidadas atingiram US$ 164 milhões em 2009, redução de 42,8% em comparação ao ano anterior.
Os investimentos, que totalizaram R$ 123,3 milhões no ano passado, devem ficar em R$ 200 milhões em 2010. O ano de 2009 foi marcado pela conclusão de vários projetos do Plano Plurianual de Investimentos, para o período 2005/2009. No primeiro trimestre, por exemplo, começaram as operações do novo sistema de pintura E-coat, com investimentos de R$ 70 milhões. Já utilizando a nova pintura, e em comemoração aos 60 anos da empresa, foi lançada a nova Linha Graneleira Série 60 anos, com garantia diferenciada na pintura do chassi de cinco anos. Também houve a conclusão do Campo de Provas e do parque fabril da Castertech Tecnologia e Fundição, a mais nova controlada do conglomerado, que entrou em operação no quarto trimestre.
Apesar de reconhecer que 2009 foi um ano difícil, com queda em praticamente todos os segmentos de atuação, a companhia diz que sua postura proativa diante das incertezas garantiu um desempenho satisfatório no fechamento do ciclo. Com esse posicionamento e diante do novo cenário econômico internacional, a companhia já estima para 2010 uma receita bruta total de R$ 4 bilhões, receita líquida consolidada de R$ 2,8 bilhões e exportações chegando a US$ 190 milhões.
O diretor Corporativo e de Relações com Investidores, Astor Milton Schmitt, comenta o cenário. “Um olhar detalhado sobre o ano de 2009 revela momentos e situações bastante distintas. Extremos provocados pelo efeito da crise financeira mundial, instalada no último trimestre de 2008, e a euforia da retomada nos três meses finais do ano”, diz.