Perspectivas apontam para um faturamento total de R$ 31,5 bilhões do segmento em 2007
Números divulgados pela Associação Brasileira de Embalagem (Abre) com relação ao desempenho do setor no primeiro semestre e às perspectivas para o ano trazem projeções positivas para o fechamento de 2007: as demandas aquecidas de bens de consumo, materiais de construção e insumos agropecuários devem permitir que o setor de embalagens cresça aproximadamente 1,8% este ano, em relação a 2006, atingindo um faturamento de cerca de R$ 31,5 bilhões, o que representa em torno de 1,5% do PIB do país.
Esses números apontam para uma reação da indústria de embalagem, que obteve um crescimento de 2,7% em sua produção física em toneladas no segundo trimestre em comparação ao mesmo período de 2006 – um resultado que não era registrado desde o quarto trimestre de 2004. A indústria de embalagem de metal foi a que obteve o melhor desempenho em produção física (aumento de 5,1%), seguida pela indústria de embalagens de plástico (aumento de 3,1%) e pela indústria de vidro (aumento de 2,1%).
As exportações diretas de embalagem tiveram, no primeiro semestre de 2007, um crescimento expressivo em relação a 2006, com um aumento de 40,6% e um faturamento de US$ 229 milhões; as importações de embalagens vazias aumentaram 25,9% nos primeiros seis meses de 2007 em relação ao mesmo período do ano passado. O faturamento em importações foi de US$ 159 milhões, ou seja, a balança comercial do setor é superavitária.
Os setores usuários de embalagem que apresentaram melhor desempenho no primeiro semestre foram a indústria de perfumaria, sabões, detergente e produtos de limpeza (9% em volume de produção), bebidas (7,1% em volume de produção) e alimentos (com 3,2% em volume de produção).