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Randon divulga números e estratégia

Por Redação em 1 de março de 2007 às 15h12 (atualizado em 27/04/2011 às 15h03)

Companhia encerrou 2006 com o lucro líquido consolidado de R$ 133,4 milhões, 12,6% a mais do que no ano anterior

A Randon S.A. – Implementos e Participações contabilizou, ao final de 2006, uma receita bruta total (sem eliminação das vendas entre as empresas) de R$ 2,89 bilhões. A receita líquida consolidada atingiu R$ 2,02 bilhões, crescimento de 4,4% frente ao ano anterior. O EBITDA (geração bruta de caixa) alcançou R$ 294,9 milhões, 14,6% sobre a receita líquida. Já o lucro líquido consolidado atingido foi de R$ 133,4 milhões, 12,6% a mais do que no ano de 2005, resultado que culminou num crescimento da margem líquida na ordem de 6,6%, frente a 6,1% obtido em 2005.

O vice-presidente executivo, Alexandre Randon, ressalta que 2006 foi o melhor ano dos 58 de história da companhia. Ele destaca alguns aspectos que contribuíram para os números positivos. “Aumentamos as exportações de US$ 175 milhões em 2005 para US$ 206,9 milhões em 2006. Além disso, no ano passado nossas ações se valorizaram 25%”, resume. A expectativa do executivo é de que a valorização alcance 30% em 2007.

O diretor coorporativo e de relações com investidores, Astor Milton Schmitt, indica a constante busca por tecnologias e recursos no mercado, valorização da equipe e trabalho contínuo de satisfação do cliente como os diferenciais da empresa. O executivo lembra, contudo, que o resultado equilibrado entre as empresas que compõem o Grupo é outro fator que contribui para os índices de crescimento. “A área de implementos representou, em 2006, 50% da receita líquida consolidada e área de autopeças, 48,2%”, divulga.

Já o vice-presidente do conselho de administração, David Abramo Randon, afirma que o destaque foi a internacionalização da companhia, principalmente no segmento de implementos, que apresenta características distintas em cada país. “Hoje, mantemos equipes em diversos locais para que a venda seja feita de acordo com a necessidade dos clientes locais”, relata.

Exportação

Em 2006, segundo Schmitt, a Randon manteve seu objetivo de crescimento das exportações. Os números demonstram o resultado das estratégias. As exportações consolidadas atingiram US$ 206,9 milhões, crescimento de 21,3% em relação a 2005, ano em que a companhia exportou US$ 170 milhões. “Queremos nos tornar um parceiro das montadoras de veículos comerciais no mundo”, frisa.

Para isso, a companhia investiu na ampliação dos canais de distribuição. Foram implantadas unidades montadoras de semi-reboques terceirizadas na Argélia, Marrocos e Quênia. Além disso, foram criados escritórios comerciais em Dubai, nos Emirados Árabes, Chile, Alemanha, México e Estados Unidos, além da subsidiária Randon Automotive em Johanesburgo, na África do Sul, e escritório de desenvolvimento de negócios em Xangai (China) e Índia, controlados pela Fras-le.

A forma de embarque também sofreu alterações. Agora, são realizados nas modalidades SKD e CKD – produtos totalmente ou semi-desmontados). Na opinião de Alexandre Randon, mais do que redução nos custos logísticos, essa modalidade permite que a companhia ingresse em mercadosem que produtos montados não seriam competitivos, como o argelino e o marroquino.

No segmento de autopeças, os principais itens exportados para todos os continentes são materiais de fricção e componentes de freios e suspensões. China e Comunidade Européia também são abastecidos por meio da sócia da Randon, a ArvinMeritor. A parceria também permite que as companhias, representadas pela marca Suspensys, forneçam sistemas de suspensão para o mercado de OEM (montadoras de equipamentos originais).

Hoje, as exportações correspondem a 22% das atividades da companhia e o objetivo é chegar a 30%. O vice-presidente do Conselho de Administração revela que a estimativa é de que as exportações alcancem US$ 230 milhões em 2007, e admite que trabalha com a meta de US$ 300 milhões para 2009.

Atualmente, do total enviado para o exterior, 50% são destinados aos países do Mercosul e Nafta. Apenas o segmento de implementos exportou quatro mil unidades em 2006, sobre 15.400 produzidas, num montante de US$ 85 milhões.

Recursos aplicados

Os investimentos contabilizados em 2006 foram da ordem de R$ 154, 3 milhões, frente aos R$ 100,4 aplicados no ano anterior. Segundo o gerente corporativo e de relacionamento com os investidores, a verba foi destinada à expansão da companhia, além do desenvolvimento e lançamento de produtos.

As metas para 2007 já estão traçadas. David Randon divulga que a previsão é investir R$ 260 milhões, principalmente nas atividades de acabamento de superfície e fundição.

Perspectivas

Schmitt espera um bom 2007. Para isso, o diretor ressalta que a inflação deve estar sob controle, os juros sejam reduzidos, o câmbio esteja favorável, haja recursos de créditos disponíveis no mercado e estímulo ao programa de renovação da frota.

Alguns fatores, entretanto, já animam o executivo. “Verificamos um crescimento na produção de caminhões e aquecimento do setor sucroalcooleiro, que por conta do impulso da cadeia de bioenergia dá sinais de recordes de vendas”, comemora.

David Randon calcula, para este ano, um crescimento de 8% a 10%, com faturamento bruto total de R$ 3,1 bilhões. “Queremos atingir R$ 4,5 bilhões de faturamento em 2009”, salienta.

www.randon.com.br

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