Companhia aposta na retomada do agronegócio e na estabilidade econômica
A Coopercarga Logística vislumbra, para 2007, uma melhora no cenário econômico brasileiro. Prova disso é a projeção de 27% de crescimento que a companhia divulga. O presidente, Dagnor Roberto Schneider, espera que este ano haja estabilidade do processo inflacionário, queda da taxa de juros e equilíbrio da taxa cambial.
Na opinião do executivo, alguns segmentos contribuirão de maneira decisiva para o crescimento dos negócios, apresentando boas oportunidades em 2007, como o sucroalcooleiro, papel, celulose e mineração. O agribusiness não é esquecido. “Temos a expectativa de uma boa safra agrícola e da recuperação das exportações ligadas ao agronegócio”, diz.
Lembrança
Segundo Schneider, a avaliação do país em 2006 não pode ser positiva, devido aos problemas que afetaram o mercado. “Foi um ano bastante complexo, porque o transporte é uma atividade-meio, que depende diretamente do crescimento da economia do país”, lembra. Apesar deste cenário, o presidente comemora os resultados alcançados pela Coopercarga no ano passado, uma vez que a companhia manteve seu ritmo de crescimento, alcançando a margem de 19% em relação a 2005.
Algumas iniciativas contribuíram para este resultado. Em setembro, a empresa inaugurou seu terminal no Guarujá (SP). O empreendimento possui uma área total de 85 mil m2, sendo 45 mil m2 de área construída, capacidade para sete mil contêineres estáticos – cheios e vazios –, 120 tomadas para contêineres reefers e demandou investimentos de R$ 7 milhões. Além disso, ações estratégicas adotadas nos terminais de Salvador, inaugurado em agosto, e Itajaí (SC), há três anos em operação, contribuíram para o crescimento.
Para Schneider, 2007 será o ano em que os terminais e o centro logístico localizado em Curitiba irão consolidar a presença da Coopercarga no mercado.