Em 2006, companhia prevê faturar US$ 13,2 milhões, crescimento de 18% frente a 2005
A Metrologic do Brasil fechou o terceiro trimestre de 2006 com um crescimento de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior, contabilizando US$ 3,45 milhões no período. Além disso, no último mês de novembro, a empresa quebrou o seu recorde de vendas brutas mensais, contabilizando aproximadamente U$ 1,8 milhão – 20% a mais do que em 2005.
Baseada nestes dados, a filial brasileira da companhia divulga que deve fechar 2006 com faturamento de US$ 13,2 milhões, crescimento de 18% frente a 2005. Mundialmente, a Metrologic fecha o ano com faturamento de U$ 250 milhões, aumento de 19% se comparado a 2005, ano em que a empresa faturou US$ 210,5 milhões. Para 2007, a expectativa é de que haja um crescimento de 24%.
Planejamento
Para o gerente geral Cássio Pedrão, o fato relevante para a companhia em 2006 foi o anúncio, em setembro, da mudança do controle acionário da Metrologic para um fundo de investimentos norte americano, o Francisco Partners. “Isso certamente mudará o ritmo de nosso crescimento, pois estaremos ancorados pelo know-how de uma empresa experiente e com enorme reputação em alavancar empresas com situação financeira positiva e grande potencial de crescimento”, afirma. Segundo o executivo, no Brasil, a curto prazo, a novidade terá pouco ou nenhum impacto.
As ações para o próximo ano já estão traçadas. A companhia prevê, por exemplo, avanço na sua exploração tecnológica, o que resultará num maior número de lançamentos de produtos. A empresa estuda, também, uma investida no segmento industrial. “Estamos na dependência de acordos com a matriz para a adoção de trabalhos mais focados neste segmento. Se isto acontecer, fatalmente novos canais com esta especialidade e foco serão necessários para os próximos períodos”, diz.
Para Pedrão, os desafios de 2007 são o fortalecimento da marca em canais que atuam em clientes de maior porte, manutenção de margens da cadeia e renovação do treinamento comercial e de suporte (pré-venda) aos canais indiretos. “Iremos maximizar o uso de nossos distribuidores e demais canais, realizar treinamentos a diversos níveis de nossa cadeia de atendimento, melhorar a cobertura de nossos postos de atendimento técnico – que hoje já superam 150 credenciados – e a implementar ferramentas mais eficientes de aquisição de informações de mercado”, diz.