Tudo começou em 1973. Em pleno regime militar e no bojo do "milagre econômico", a família Yazbek resolveu investir em um negócio próprio: empilhadeiras para locação. O escritório, em casa; o almoxarifado, dentro de um Dodge Dart. Em 1982, já na chamada "década perdida", mais precisamente em três de setembro, tiveram início as fundações do prédio sede da empresa. Serviços de qualidade e qualidade de vida para os funcionários são compromissos da Movicarga. Para a empresa, a trajetória de sucesso foi possível graças ao respeito e a ética pelo ser humano, acima de tudo.
Alberto Yazbek, o patriarca da família, aposentou-se cinco anos mais tarde e em seu lugar, sua filha Maria Regina Yazbek, assumiu a direção dos negócios. A política de não endividamento e o investimento do lucro na própria empresa foi o segredo da Movicarga para passar quase que incólume a ciclos hiperinflacionários, fracassados planos econômicos e as muitas falências do período. Em 1988, restavam apenas 42 concorrentes no mercado.
Em 1992, após o colapso do primeiro governo eleito por via democrática em 30 anos, a empresa novamente se superou: assinou contrato com a FOM – Formula One Manangement, administradora do campeonato mundial de automobilismo. Há 12 anos, a Movicarga trabalha para erguer e desmontar o cenário da Fórmula 1.
Hoje, são mil funcionários, 100 grandes clientes e mais de mil equipamentos, além de filiais em todas as regiões do Brasil e endividamento zero. A diversificação, palavra chave para quem quer driblar os maus tempos econômicos, fez com que a Movicarga incluísse em seu portfólio soluções prestadas à indústria de bebidas, petroquímica, siderúrgica, têxtil, farmacêutica, agropecuária, plástico e borracha, entre outras.