O Porto Itapoá (SC) atingiu o maior número histórico em suas operações cross-docking para exportação. Até novembro, foram 1.947 operações, superando em muito 2021, o segundo melhor ano nessa marca, com 1.413 movimentos.
Na operação cross-docking para exportação as mercadorias são retiradas diretamente dos caminhões, operacionalizados no armazém do terminal e, em seguida, carregadas nos contêineres, que levam a carga nos navios até o destino final.
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Nas movimentações totais de cross-docking, somando importação e exportação, o Porto Itapoá vive a iminência de bater o recorde de 12.140 operação de 2021. Até novembro, foram computadas 10.598 operações.
O diretor de Desenvolvimento de Negócios e Experiência do Cliente do Porto Itapoá, Roberto Pandolfo, afirma que se trata de um serviço que vem sendo cada vez mais demandado pelo mercado. “Vimos muitas oscilações do mercado internacional devido à pandemia, o que gera impacto em toda a cadeia de suprimentos. Ainda assim, percebemos um aumento expressivo de demanda”.
O executivo ressalta que são poucas as empresas que dispõem da expertise e infraestrutura especializada para realizar esse tipo de operação. “Investimos em equipamento e tecnologia e preparamos nossa equipe para essa demanda. O resultado é uma grande sinergia entre nosso time operacional com o time operacional dos clientes, o que gera confiança e agilidade para ambos.”
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Exportações
A alta nas operações de cross-docking foi puxada, sobretudo, pela celulose, segundo Pandolfo. O produto brasileiro é bastante competitivo e, por isso, tem alta demanda internacional. “As empresas desse segmento têm investido em novas estruturas fabris, o que evidencia a pujança desse mercado”, explica o executivo.
Atualmente, o insumo corresponde a pouco mais de 90% da demanda do Porto Itapoá para exportação cross-docking. O principal destino é a Ásia, sobretudo a China.
Importações
O cross-docking para importação é um recurso interessante para o cliente, de acordo com o diretor. “É uma forma de acelerar a devolução do contêiner vazio, reduzindo custos de demurrage”, explica.
No caso do cross-docking para importação, as mercadorias são retiradas dos contêineres do cliente, operacionalizadas no terminal e então carregadas nos caminhões que levarão até destino. O principal produto operado pelo Porto Itapoá nessa modalidade é o cobre.