Empresa obtém em 2005 seu melhor resultado no mercado latino-americano
A Iveco reinaugurou, após uma ampliação onde foram investidos US$ 5 milhões, sua planta na cidade de La Victoria, na Venezuela. A produção local foi expandida em 30%, e a mão-de-obra empregada na instalação também cresceu os mesmos 30%. Os investimentos foram alocados na modernização da fábrica, que agora possui capacidade de produção de 5.100 unidades por ano.
“As intervenções foram feitas no sentido de dar maior racionalidade à linha de produção para atendimento da crescente demanda do país”, afirma Roberto Colladon, diretor Superintendente da Iveco Venezuela. Também houve investimentos na compra de ferramental para a montagem de veículos, principalmente em maquinário para a produção do Stralis, o caminhão extra-pesado da marca, que começa a ser produzido este ano em La Victoria.
A planta possui área total de 38 mil m2, dos quais 14.323 m2 construídos e 23.677 m2 de área descoberta. Na fábrica são produzidos os veículos das linhas Daily, EuroCargo, EuroTech e, em breve, chassis para ônibus.
Expansão do mercado latino-americano
Em 2005, a Iveco registrou seu melhor ano na América Latina, com a venda de 11.946 unidades, um resultado 23,1% superior a 2004, e mais que o dobro registrado em 2003, quando a montadora vendeu 5.402 unidades. Foi a região onde a Iveco mundial registrou seu maior crescimento. Com o resultado, a América Latina foi responsável por cerca de 7% das vendas mundiais de caminhões da marca no ano passado.
As vendas globais da empresa alcançaram 172.500 unidades em 2005, 6,3% mais que em 2004. O faturamento global atingiu 9,5 milhões de euros, um crescimento de 4,9% em comparação ao ano anterior. Na Venezuela, as vendas da Iveco cresceram 80% no ano passado. “A retomada da economia local, com crescimento do PIB de 9,4%, permitiu esse salto na comercialização de caminhões em 2005. Esperamos que este volume se repita ainda neste ano, iniciando uma fase de estabilização”, comenta Colladon. Do total comercializado pela Iveco na América Latina em 2005, 85,2% foram vendidos nos mercados do Brasil, Argentina e Venezuela.