A Wilson Sons registrou uma receita líquida de R$ 539,6 milhões no segundo trimestre de 2022, apresentando um crescimento de 6% em relação ao mesmo período de 2021. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, a receita atingiu R$ 1,1 bilhão, uma alta de 5% ano contra ano.
O desempenho da companhia no trimestre foi impulsionado pelo bom resultado da divisão de rebocadores. A receita líquida da unidade avançou 4% sobre o mesmo período de 2021, beneficiada por um melhor mix de receitas e um aumento da receita média por manobra.
Outro segmento que se destacou no trimestre foi a divisão de logística internacional, a Allink, que registrou aumento de 36% nas receitas líquidas, refletindo o incremento em preços e volumes.
O resultado da divisão de terminais de contêineres permaneceu resiliente, uma vez que as receitas maiores de armazenagem, com o aumento do tempo de permanência das cargas, compensaram a queda na atividade operacional impactada pelos gargalos logísticos globais relacionados à pandemia de Covid-19, particularmente em Rio Grande (RS). Para a Wilson Sons, esse cenário desafiador pode apresentar alguns sinais de melhora no segundo semestre de 2022, dependendo das medidas da China em relação ao fechamento de portos, embora a recuperação do Tecon Rio Grande esteja sujeita à redução dos cancelamentos e omissões de navios para se materializar.
No segundo trimestre de 2022, a receita líquida não consolidada da joint venture de embarcações de apoio offshore cresceu 61%, para R$ 111,1 milhões, refletindo o aumento de 29% na atividade operacional com o início de novos contratos, bem como incremento de 25% na taxa diária média da frota.
O lucro após impostos da companhia aumentou 8%, para R$ 159,8 milhões no primeiro semestre de 2022, apesar do impacto negativo da variação cambial no segundo trimestre. Excluindo os efeitos cambiais, a Wilson Sons teria apresentado lucro líquido de R$ 145,9 milhões no semestre, uma alta de 45%.
No primeiro semestre de 2022, o Ebitda de R$ 440,2 milhões ficou 2% abaixo do comparativo, afetado principalmente pela queda de volume nos terminais de contêiner devido aos cancelamentos de escalas e à escassez de contêineres vazios. Em dólar, o Ebitda cresceu 4% sobre o ano anterior.
“Continuaremos nos esforçando para melhorar o desempenho de classe mundial da nossa infraestrutura, o nosso portfólio de atividades e a resiliência e versatilidade dos nossos serviços, que acreditamos ser a melhor maneira possível de enfrentar os desafios do nosso setor, transformando o transporte marítimo ao longo do tempo e criando um futuro melhor”, afirma Fernando Salek, CEO da Wilson Sons.