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Terminais de contêineres batem recorde de movimentação

Por Redação em 28 de novembro de 2005 às 17h32 (atualizado em 11/05/2011 às 17h55)

Número de contêineres aumentou 16,8% na comparação 2004-2005

A movimentação de contêineres nos terminais privativos brasileiros saltou de 3,22 milhões de unidades em 2004 para 3,76 milhões em 2005, um crescimento de 16,8% e um recorde na história do comércio exterior brasileiro. Os dados são do balanço dos últimos dez anos de movimentação dos terminais de contêineres do País, elaborado pela Abratec (Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público) e divulgado durante o 25º Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), realizado na semana passada na cidade do Rio de Janeiro. Os portos com maior movimentação são os de Santos (SP), Rio Grande (RS), Itajaí (SC), Paranaguá (PR) e Rio de Janeiro.

Os terminais de contêineres do Porto de Santos têm previsão de completar o ano com uma movimentação de 1,55 milhão de unidades. Em seguida, vem Rio Grande, com 395 mil unidades, e Itajaí, com 374 mil contêineres. Cerca de 44% dos contêineres este ano tiveram como destino o mercado internacional, enquanto 43,9% foram movimentados em operações de importação e 12,1% na cabotagem.

O crescimento da participação dos contêineres no fluxo do comércio exterior no período de 2004/2005 foi provocado não apenas pela elevação de preços e volume das exportações, mas também pelo crescimento dos manufaturados (56%) e semimanufaturados (15%) no perfil do comércio internacional. Juntos, os dois respondem hoje por cerca de dois terços do comércio internacional e são transportados, em sua grande maioria, em contêineres. Os dados são da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).

Por transportarem produtos de maior valor agregado, os contêineres vêm contribuindo para a geração de reservas expressivas na receita de exportações. Dois exemplos divulgados pelo estudo da Abratec ilustram o aumento nas reservas de exportações obtido com o transporte por contêineres: uma tonelada de calçados representa uma receita de aproximadamente US$ 15.500 e, no caso de medicamentos, a geração de reservas é de US$ 14.870.

Os 11 terminais filiados à associação, que respondem por cerca de 93% da movimentação de contêineres nos portos do País, investiram US$ 615,4 milhões na modernização e ampliação das instalações desde 1995, quando os serviços portuários brasileiros foram privatizados. Somente este ano, o valor aplicado na aquisição de equipamentos, obras físicas e especialização de mão-de-obra, entre outros, chegou a US$ 150 milhões.

A produtividade dos terminais de contêineres, medida pela movimentação da hora, também registrou uma melhora considerável, conforme indica o balanço da associação. O atual índice é de 45 contêineres/hora e, antes da privatização dos portos, a média era de oito contêineres/hora.

www.abratec-terminais.org.br

LEIA MAIS SOBRE OS TERMINAIS PRIVATIVOS BRASILEIROS NA EDIÇÃO DE DEZEMBRO DA REVISTA TECNOLOGÍSTICA

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