A Hidrovias do Brasil registrou no terceiro trimestre deste ano alta de 38% no Ebitda (R$ 153,8 milhões) em relação ao mesmo período de 2018. Parte desse resultado, revela a companhia, se deu pelo maior volume transportado em ambos corredores logísticos em que a empresa atua. O Corredor Norte, por exemplo, teve um aumento de 25% no volume de grãos e fertilizantes, além da ampliação do número de contratos de curto prazo. Outros pontos importantes foram a expansão da safra e a redução da tarifa de frete na BR-163, que favoreceram a competitividade das exportações de grãos pela Região Norte.
O Corredor Sul, compreendendo a Hidrovia Paraná-Paraguai (minério de ferro, grãos e fertilizantes) e o Rio Uruguai (celulose), encontra-se em atividade operacional plena e com resultados consolidados. A geração de caixa desse corredor é majoritariamente denominada em dólares. Em relação a esse corredor, importante destacar que o volume total transportado cresceu 30% no período.
Já o Corredor Norte, operando nos rios Tapajós e Amazonas (grãos e fertilizantes) e nos rios Trombetas e Amazonas (bauxita), continua em expansão de acordo com o crescimento dos volumes previstos nos contratos comerciais de longo prazo e com oportunidades de crescimento da demanda, por meio da expansão da safra de grãos no país. A geração de caixa da operação norte é majoritariamente denominada em real, com as receitas e custos referenciados nesta moeda.
No terceiro trimestre de 2019, o segmento de grãos e fertilizantes no Corredor Norte cresceu 25% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o Ebitda ajustado teve crescimento de 60% (R$ 66 milhões). A redução na tarifa de frete na BR-163 aumentou a competitividade das exportações de grãos por meio da região, com um aumento substancial no volume transportado por meio dos portos do Arco Norte.