O setor de caminhões fechou o trimestre com 27.329 unidades produzidas no País, 18,8% a mais em relação ao mesmo período de 2004. As exportações atingiram a marca de 6.497 unidades, 27,9% a mais que no primeiro trimestre de 2004. Em março deste ano, foram produzidos 10.474 caminhões, um acréscimo de 24,7% em relação ao mês anterior. Se comparada a março de 2004, a elevação foi de 12,4%. Os dados foram divulgados hoje pela Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Proporcionalmente, a produção de automóveis e de comerciais leves aumentou menos nos primeiros três meses de 2005 – 11,9% –, se comparada a 2004, atingindo 529.385 unidades. Março superou fevereiro em 17%. Em março, a produção de veículos leves (automóveis e comerciais leves), caminhões e chassis de ônibus foi recorde, com 218 mil unidades. O recorde anterior foi registrado em outubro de 1997, com 211 mil unidades. No trimestre, excluindo-se máquinas agrícolas, as montadoras produziram 565,4 mil veículos. "O mercado interno teve crescimento vegetativo de 4,8%, pressionado pelos juros altos e pelos custos das commodities industriais. Os resultados positivos da produção são creditados às exportações", sintetizou o presidente da Anfavea, Rogelio Goldfarb. No trimestre, o mercado interno absorveu 18.806 caminhões (vendas ao atacado). Desses, 7.420 foram comercializados em março, um acréscimo de 4,7% em relação a fevereiro e de 5,4% frente a março de 2004. A liderança em vendas ao atacado nos três primeiros meses do ano coube à DaimlerChrysler (Mercedes-Benz), com 5.722 unidades, seguida de perto pela Volkswagen, com 5.425 unidades. A seguir vem a Ford, com a marca de 3.785 caminhões. Em março, a VW assumiu a liderança, com 2.318 unidades vendidas, ante 1.949 da DaimlerChrysler.