A Sequoia (SEQ3) inicia um processo de transição da sua liderança executiva. O atual Diretor-Presidente, Armando Marchesan Neto, que está no comando da empresa nos últimos 13 anos, deixará o cargo a partir de 1º de fevereiro de 2025, assumindo uma posição no Conselho de Administração da empresa, além de liderar Comitês de S&OP (Sales and Operations Planning).
Alexandre Rodrigues assumiu a partir de ontem (29/10) como CEO interino, preparando-se para o cargo de Diretor-Presidente, cujo mandato se iniciará em 01 de fevereiro do próximo ano. O executivo Alexandre Rodrigues traz consigo uma vasta experiência executiva em operações Industriais, Logística e Serviços e já atuou em empresas como AMBEV, Votorantim e, mais recentemente, como COO na Ouro Verde/Unidas.
"Com o apoio de todos os nossos colaboradores e parceiros, vivenciamos juntos uma longa jornada de construção de uma empresa que se tornou referência em logística de entregas, levando-a ao topo do setor, até sua abertura de capital na B3. Mais recentemente, atuamos também ao lado da Administração e de nossos demais acionistas no processo de reestruturação da Companhia, e nesta nova fase minha contribuição se manterá em outro perfil, aportando a visão estratégica e os conhecimentos que adquiri na empresa e no segmento em todos estes anos", destaca Armando Marchesan Neto, CEO da Sequoia.
Segundo a empresa, o novo executivo chega com a missão de liderar a companhia nesta fase final do turnaround, equilibrando a necessidade de redução de custos e conclusão da reestruturação em curso com a retomada do crescimento, tendo como foco as Unidades de Negócio Expresso, B2C (Encomendas e Dedicados) e FTL (Full Truck Load). "Estou bastante empolgado com o desafio. Liderar uma empresa neste momento de reestruturação é um marco na carreira de qualquer executivo. As empresas do grupo sempre foram referência para o setor e juntamente com o time, construiremos um futuro forte e rentável", afirma o CEO interino, Alexandre Rodrigues.
Novo ciclo a partir da redução do endividamento
A Sequoia iniciou, no final do ano passado, a reestruturação da companhia. Duas etapas do processo de reestruturação do endividamento já foram concluídas de forma bem-sucedida. Com os credores financeiros, bancos e debenturistas, a empresa converteu em ações R$582 milhões de uma dívida financeira total de R$750 milhões, alongando o restante para a partir de 2027. Já com os credores não financeiros, finalizou a negociação com adesão de 55% dos que detêm créditos em aberto, de uma dívida total de R$295 milhões.
Dessa forma, o passivo que, há cerca de um ano, era superior a R$1 bilhão, foi reduzido para R$250 milhões - queda de quase 75% da dívida original. As etapas finais estão bem encaminhadas para conclusão até o final deste ano.
Para o novo ciclo a partir de 2025, a administração vislumbra um negócio com maior solidez e rentabilidade. "Há, assim, um claro divisor de águas que requer do Grupo Move3 Sequoia a tomada de novas decisões, pensando nos próximos 2 a 3 anos de retomada do crescimento, e no longo prazo para o desenvolvimento sustentável", diz Marchesan.
"Este é o momento certo para início de um processo gradual e estruturado de transição da liderança executiva da empresa, buscando somar perfis e competências do mercado para a busca dos nossos objetivos dos próximos anos", explica Eric Fonseca, presidente do Conselho de Administração da Sequoia.