A Comexport informa que reestruturou serviços e revisitou processos para assegurar que transações entre o Brasil e a China pudessem ser viabilizadas de forma a atender às atuais regras de importação de produtos daquele país.
Deste modo, para ampliar mais suas atividades na região a empresa anuncia a abertura de um novo escritório na China, que chega para criar facilidades a empresários brasileiros interessados em manter, expandir e estabelecer novos negócios com chineses.
Nas novas instalações em Xangai, uma equipe multidisciplinar atua em operações de trading e atua em trabalhos que envolvem pesquisas e análises de fornecedores e produtos qualificados, inspeções e visitas técnicas in loco e acompanhamento do embarque e inteligência pré-embarque em geral.
O vice-presidente da Comexport, Roberto Milani, conta que a crise sanitária mundial foi um divisor de águas nessa reestruturação. “Antes, fazíamos uma agenda e acompanhávamos nossos clientes em visitas técnicas, dando-lhes todo o suporte. Com a pandemia, muitos empresários brasileiros ficaram impossibilitados de tratar de negócios pessoalmente na China", explica. Assim, a empresa passou a executar um trabalho 3600. "Hoje, temos esse papel de representação pública, e de manter o sourcing e os processos de nossos clientes atualizados.”
Índices
A Comexport está presente no país desde a década 1980 e oferece suporte a empresas dos segmentos têxteis, químicos, fertilizantes, petroquímicos, equipamentos e materiais para construção civil, veículos, autopeças, ferroviários, equipamentos fotovoltaicos e aeronaves, entre outros. De 2019 a 2021, os negócios no mercado chinês somaram R$ 6,1 bilhões de faturamento à companhia, que tem em seu portfólio cerca de 800 fornecedores e 200 clientes brasileiros (dos quais aproximadamente 145 importam da China). As localidades que mais exportam produtos para o Brasil são Anhui, Anji, Changzhou, Fujian, Fuzhou, Guangdong, Hangzhou, Hubei, Jiangsu, Ningbo, Shaoxing, Tianjin, entre outras.
A gerente geral da Comexport na China, Thais Moretz, afirma que o mercado chinês é muito dinâmico e que nos dois últimos anos, quando se deu o fechamento de fronteiras, empresas foram criadas, outras extintas ou passaram por processos de aquisição. “Tudo aqui muda muito rápido. Por isso, temos um papel fundamental de captar essas mudanças e atualizar as empresas brasileiras.”
A executiva completa dizendo que a abertura do escritório na China consolida um trabalho de anos na região e que, agora, se torna mais que necessário. “As empresas perceberam as facilidades e a redução de custos nesta nova forma de fazer negócios, que deve ser mantida no futuro”, pontua Thais.