Porto do Açu certifica quatro operadoras para aturem no VTS

O Porto do Açu, terminal localizado em São João da Barra (RJ), certificou, no último mês de janeiro, quatro operadoras para aturem no Serviço de Tráfego de Embarcações (VTS). Agora, do quadro de nove profissionais que realizam o monitoramento aquaviário, sete são mulheres.

Durante duas semanas, as quatro integrantes recém-formadas pela Fundação Homem do Mar, instituição credenciada pela Autoridade Marítima, tiveram aulas teóricas sobre gerenciamento de tráfego marítimo, operação de equipamentos e atuação em casos de emergência, geografia local do porto, regulações e normas de procedimento da Capitania dos Portos. Além disso, colocaram o que aprenderam em prática usando simuladores. Na próxima etapa da certificação, prevista para este mês de fevereiro, as colaboradoras passarão por treinamento no próprio VTS. Após a conclusão do curso, receberão a cédula de habilitação expedida pela Marinha e estarão aptas a operar o Centro VTS do Porto do Açu.

O Centro VTS realiza monitoramento do tráfego aquaviário no Açu desde 2015. O desafio técnico prioritário do centro é manter o serviço em conformidade com o exigido pela Autoridade Marítima, ampliando a segurança das operações.

“A vocação do Porto do Açu para o setor de óleo e gás, aliada à crescente movimentação de embarcações, demanda um controle de tráfego cada vez mais tecnológico e profissional, que atenda os interesses dos clientes sem prejuízo à segurança da vida humana no mar, à segurança da navegação e à proteção ao meio ambiente”, diz o CEO da Porto do Açu Operações, Tadeu Fraga.

Para completar, o Porto do Açu recebeu oficialmente da Marinha do Brasil, no final do mês de janeiro, a renovação da autorização de funcionamento do Centro VTS para o ano de 2019.Segundo o gerente de Navegação da Porto do Açu Operações, Mario Rodrigues, essa certificação coroa o trabalho da equipe do VTS, que diuturnamente se empenha em garantir a segurança dos acessos marítimos ao complexo, bem como da navegação na área de monitoramento. “Ser o precursor na implantação de um sistema como o VTS em território nacional, ao mesmo tempo em que traz orgulho a toda equipe, também investe grande responsabilidade em manter o padrão alcançado e buscar novos marcos”, completa.