A DGB, holding de logística e distribuição do Grupo Abril, inaugurou oficialmente hoje, dia 21 de março, a ampliação de seu centro de distribuição, o Nova Raposo. Localizado em Osasco (SP), a estrutura ganhou mais 15 mil m², tem pé direito de 12 metros e, junto à antiga área, de dez mil m² destinada ao manuseio da carga, suportará a estratégia de consolidação das operações logísticas de cinco das seis empresas que compõem a holding – Dinap, FC, Magazine Express, Entrega Fácil e Treelog. A Total Express também faz parte da holding, mas não ocupa espaços neste novo CD. Ao todo, R$ 30 milhões foram aplicados na aquisição de equipamentos e ampliação da estrutura. Agora é possível, por exemplo, atender a 26 caminhões simultaneamente frente aos seis veículos na edificação anterior.
O recém-inaugurado armazém também chega com o objetivo de manter o ritmo aquecido das movimentações, reduzindo o custo logístico. O diretor-superintendente da DGB, Fernando Mathias, revela alguns números. “Cerca de 98% das publicações brasileiras serão expedidas por este CD. Ao todo, são 800 milhões de exemplares enviados por ano. Apenas as operações porta a porta crescem 25% anualmente e a distribuição avulsa para bancas e supermercados, 3%”, salienta.
Quanto ao custo, Mathias calcula uma queda anual de R$ 10 milhões. Vale lembrar que, anteriormente, mais três armazéns, num total de 11 mil m², compunham a estrutura logística da empresa. “Restou apenas um de 4 mil m² destinado ao abastecimento da região da Grande São Paulo”, diz.
De acordo com o executivo, a ampliação da estrutura traz um cenário novo para a DGB. “Além de consolidar as operações, vamos ampliar a capilaridade de atendimento no Brasil”, diz. Hoje, a companhia atende 2.200 municípios com regularidade de duas vezes por semana. “Agora, vamos chegar a três mil cidades três vezes semanalmente”, afirma.
Projetos
O planejamento da DGB para reforçar sua atuação não se restringirá à ampliação do CD de Osasco. O diretor-superintendente adianta que ainda este ano a companhia vai iniciar a operação de um hub. A estrutura, com local ainda indefinido, terá 10 mil m² e 100 docas e realizará cross-docking de pequenas encomendas. “Serão R$ 15 milhões investidos, sendo R$ 10 milhões apenas para a montagem do sorter”, resume.