A CBRE, companhia que atua no segmento de Real Estate, divulga que o mercado de condomínios logísticos no Brasil apresentou crescimento de 30% em 2018 em relação às áreas ocupadas. Entre os motivos para essa alta, destaque para a retomada da economia nacional e a expansão do setor de comércio eletrônico. A companhia revela, ainda, que a oferta disponível no mercado de condomínios logísticos na cidade de São Paulo recuou 10% em 2018 frente ao ano anterior.
“O primeiro ponto é que esse mercado de condomínios logísticos apresentou uma recuperação significativa em 2018. Em relação a 2017, a área ocupada aumentou em torno de 30%, ou seja, cerca de 1,3 milhão de m² a mais. Em São Paulo o número é maior. Só na capital paulista são mais de 560 mil m² além do que tínhamos antes”, afirma o diretor de Industrial e Logística da CBRE para a América Latina, Fernando Terra.
Apesar de grande atividade econômica e um potencial de crescimento natural pelo tamanho da população, apenas 15% dos imóveis industriais e logísticos (cerca de 22,2 milhões de m²) estão dentro de condomínios. “Já verificamos uma melhora significativa nos índices de demanda por condomínios logísticos. O principal motivo está na redução da taxa de desocupação dos galpões e armazéns. O mercado saiu de 28%, em 2016, para 23,5%, no ano passado”, diz o diretor.
Ainda de acordo com o executivo, o número reforça o fato de que o mercado está em expansão há alguns anos. “Tanto que, atualmente, a CBRE comercializa 35 condomínios com exclusividade em seis estados diferentes no Brasil, o que representa quase 700 mil m² disponíveis”, informa. Somente em 2018, a CBRE foi responsável por intermediar a locação de mais de 490 mil² de galpões pelo Brasil, em mais de 80 transações.
“Tivemos uma mudança de cenário nos últimos dez anos, acentuada após a chegada dos players internacionais. Por conta disso, houve o desenvolvimento de grandes condomínios com ótima qualidade. Assim, nosso estoque aumentou no período, trazendo oportunidade para as empresas consolidarem operações e melhorarem suas malhas de distribuição. Com isso, houve uma transformação do mercado das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, principalmente”, pontua Terra.