A chegada do verão coloca flores e plantas em destaque no varejo brasileiro. Embora não sejam itens essenciais no dia a dia, o comércio de flores tem ganhado espaço e é uma das apostas dos empreendedores nacionais. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), em 2017 o setor teve um crescimento de 9% e faturou cerca de R$ 7,2 bilhões.
O Brasil está entre os 15 maiores produtores de flores e plantas do mundo. Hoje, o país conta com 8.250 produtores de flores e 15 mil hectares de área cultivada, produzindo mais de 3.500 variedades e cerca de 350 espécies de flores e plantas ornamentais. Por serem delicadas e perecíveis, o manuseio e o transporte de flores precisam de cuidado e rapidez. Usar a tecnologia para atender a exigência do consumidor tem ajudado a manter o setor aquecido.
As flores necessitam de alguns cuidados, antes e depois da produção: controle da temperatura durante o transporte, embalagens específicas e atenção no manuseio. O mercado dispõe de soluções para o transporte refrigerado com tecnologia moderna e de fácil aplicabilidade.
Antes de chegar aos estabelecimentos onde são vendidas, as flores e plantas passam por várias etapas. Esse tipo de carga exige cuidados extras para garantir que o produto final chegue ao consumidor em perfeito estado. A cadeia do frio em produtos perecíveis é de extrema importância. A escolha do equipamento ideal de refrigeração é fundamental nesse processo, pois as flores e plantas precisam ser mantidas na temperatura correta durante todo o trajeto.
Em um país com diferenças bruscas de temperatura, como o Brasil, é preciso estar atento às mudanças que possam comprometer a longevidade das flores. A temperatura de transporte ideal para a maioria das flores varia de espécie para espécie, mas, de forma geral, deve estar entre 1º e 7°C. Esse acompanhamento precisa ser rigoroso para que a carga não sofra danos, como o escurecimento e marcas d’água nas pétalas ou até mesmo a morte de folhas e pétalas.
O principal desafio hoje está relacionado à manutenção da cadeia do frio. Muitas vezes a mercadoria não é entregue na temperatura que deveria estar. E, em alguns casos, é carregada em temperatura ambiente. Isso torna o desafio da preservação da qualidade da mercadoria (das flores e plantas) ainda maior. É preciso dar a devida importância para a “qualidade” do frio.
Outra questão importante é a forma de condução durante o trajeto pelas estradas. Ao dirigir, o motorista precisa ter cautela com buracos e lombadas para que os produtos não cheguem danificados nas lojas. Além disso, o percurso deve ser o menor possível. E, de preferência, as viagens devem ser diretas, para evitar perdas.
Um dos pedidos mais frequentes do consumidor final é que as flores e plantas durem mais tempo. Por isso, é fundamental que se tenha um cuidado redobrado na escolha do equipamento ideal para garantir que essa demanda (exigência) seja atendida. Quando pensamos na logística de flores e plantas, as falhas de armazenamento e transporte são os maiores obstáculos.
Para que esse processo seja bem sucedido, o transportador precisa observar alguns aspectos, sendo fundamental:
Todo transportador necessita de um planejamento adequado para prevenir possíveis interrupções e imprevistos durante o transporte. Por isso, é necessária a manutenção dos equipamentos e a realização de reparos de forma eficiente e rápida.