De acordo com ele, as boas oportunidades que os atuais clientes da Omnitrans oferecem foi crucial para a decisão, além da força da marca, que deve ser mantida. As operações da empresa funcionarão de forma independente da Gelog, em função de sua representatividade no setor de transporte e armazenagem de produtos químicos embalados e material explosivo.
A estrutura da empresa adquirida é composta por um terreno de 9 mil m² na área retroportuária do Porto de Santos, calçado e dotado de armazém com 2 mil m², 48 cavalos mecânicos, nove caminhões, 72 equipamentos rebocáveis, dois stackers para movimentação de contêineres e oito empilhadeiras. Além disso, a Omnitrans contava com 120 colaboradores, dos quais 80% foram aproveitados pela Gelog.
“No momento estamos focados em consolidar a sinergia obtida com a incorporação da Omnitrans, entretanto estaremos sempre atentos às boas oportunidades que o mercado venha a oferecer”, declara Fajardo a respeito de possíveis novas aquisições. O executivo revela ainda que a Gelog deve abrir novos negócios que complementem a atividade principal da empresa. Recentemente, o operador iniciou as operações da GTrês, braço especializado em locação de máquinas, terraplenagem e construção comercial e industrial.
Sem revelar valores absolutos de faturamento, a Gelog espera alcançar um crescimento de cerca de 25% nos próximos dez meses com a sinergia entre as operações das duas marcas. Os valores investidos na negociação também não foram revelados. A empresa conta com mais de 430 colaboradores que atuam com uma frota de 220 veículos e 120 mil m² de área total ocupada em sete filiais, localizadas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.